Keblinger

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2 de nov. de 2011

Além do Blockbuster

Blockbuster, como a tradução do nome já diz, são filmes de sucesso no cinema. Grandes produções, com personagens marcantes que ficam na nossa memória. Tanto permanecem que não conseguimos nos esquecer dos protagonistas, não separando ator de personagem.

“Quando imortalizados num blockbuster, a transição para outros projetos é difícil”, afirma Renato Marafon, crítico de cinema. Ele acredita que atuar em filmes desse tipo é muito estressante. “Isso faz com que os atores procurem produções menores, pois elas permitem mais liberdade criativa e de improvisação”, diz.

Em Hollywood, há vários exemplos de atores que migraram para produções menos comerciais. Como o ator
Elijah Wood, que conquistou a fama estrelando como Frodo em O Senhor dos Anéis e depois participou do alternativo Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.

“É o mesmo caso de Hayden Christensen, estrela dos dois últimos Star Wars, e depois esteve em Nova York, Eu Te Amo, conta o crítico. Alguns são mais sortudos, como Shia Labeouf, que atuou em Transformers (2007) e depois conseguiu participar de Indiana Jones e Wall Street 2. Ou Sam Worthington, que fez Avatar (2009) e se tornou um dos nomes mais concorridos de Hollywood.

Mas existem dois exemplos clássicos de atores que protagonizaram blockbusters e depois optaram por atuar em filmes menos comerciais. Harry Potter e Bella Swan conseguiram sair dessas personagens e interpretar outros papéis?

Nos filmes Harry Potter,
Daniel Radcliffe de fato entrou no papel do bruxinho dos livros de J. K. Rowling. Em todas as aventuras das oito produções, estava ele com seus óculos redondos e a enigmática cicatriz na testa – estudante de Grifinória, em Hogwarts.

O sucesso foi tanto que a personagem não ficou para trás quando Radcliffe deixou os sets de
gravação pela última vez, após filmar As Relíquias da Morte. “Ele ficou imortalizado no papel de Harry Potter”, afirma Marafon.

Entretanto, aos 22 anos de idade, sua carreira certamente ainda não está no fim. Como escapar do rótulo de ter feito um blockbuster? Ele tratou logo de mostrar o talento e participar de outras produções não apenas cinematográficas, mas também teatrais.


Em 2007, atuou na peça
Equus, escrita por Peter Shaffer em 1973. Viveu Alan Strang, um perturbado fanático sexual por cavalos. “O espetáculo arrancou ótimas críticas por sua atuação”, comenta Marafon.

O próximo filme será o remake de A Dama de Preto (Fuller, 1952), com direção de James Watkins. Baseado no romance de Susan Hill, conta a história de Arthur Kipps (Radcliffe), advogado que viaja a uma cidadezinha onde acontecem fatos misteriosos.

Nos filmes da saga
Crepúsculo, Kristen Stewart de fato conseguiu ser Isabella Swan. A atriz já tinha trabalhado em outras produções, como O Quarto do Pânico (Fincher, 2002), mas foi como namorada do vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) que conquistou a fama. Porém, o trabalho dela não parou por aí.

Segundo Marafon, ela não imaginava o fenômeno em que se transformaria a saga das
histórias de vampiro. Foi duramente criticada por sua atuação nessas produções, tendo tido melhor desempenho em filmes como Corações Perdidos (2011) e Garotas do Rock (2010).

“Ela sempre alegou em entrevistas que gostava de atuar em produções menores”, conta Marafon. Atuou em Pé na Estrada, adaptação do livro homônimo de Jack Kerouac, com estreia prevista para o fim do ano. Interpretará Marylou, esposa de Dean, vivido por Garrett Hedlund.

Atualmente, está se dedicando a Branca de Neve e o Caçador, dirigido por Rupert Sanders, que estreia em 2012. Robert Pattinson, seu par romântico na saga, também partiu para outras produções, mas não se fixou como galã. Estrelou em Água para Elefantes (Lawrence) e Lembranças (Coulter), que não foram sucesso de bilheteira.

Fonte: Saraiva Conteúdo

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