Paul Haggis (“Crash”, “No Vale das Sombras”) volta a escrever e dirigir este dramático thriller estrelado por Russell Crowe e Elizabeth Banks.
Crowe é John Brennan, professor de uma universidade local, que é casado com Lara (Elizabeth Banks). Juntos eles tem um filho de 3 anos chamado Luke. Apaixonados e aparentemente uma família muito feliz, John verá seu mundo desmoronar após Lara ser levada pela polícia, acusada pelo assassinato de sua chefa.
Incansável na justiça tentando provar a inocência de sua esposa e tendo que lecionar e cuidar de seu filho ao mesmo tempo, John começa a ficar esgotado e desesperançoso ao longo dos anos, pois as faltas de provas que possam vir a inocentar sua esposa vão tornando a situação cada vez mais dificil. A única maneira de ver sua família unida novamente será tentando uma loucura: libertar Lara da prisão e conseguir ir ate o fim.
Haggis acerta mais uma vez no clima dramático e de suspense do filme, com ótimas cenas, cheias de ação e tensão, porém seu roteiro é um pouco exagerado nos clichês e contém algumas situações inverossímeis que acabam comprometendo o filme como um todo.
Crowe e Banks estão ótimos e a maquiagem (será? [risos]) usada na atriz é muito boa. Os coadjuvantes do filme (Liam Neeson, Olivia Wilde, Lennie James, Brian Dennehy) também são um ponto positivo, mas “72 Horas” acaba sendo menos do que o esperado, ainda que seja um bom filme. Falto a Haggis uma preocupação maior com este roteiro adaptado, ele focou mais na direção e em como preparar a história para ser mostrada que deixou de lado a percepção do público e o envolvimento com os fatos.
