Tiros, explosões, porrada, ação, exageros... Já sabe de que filme eu estou falando? Pode ser qualquer filme de Michael Bay. Agora acrescente a essa fórmula robôs alienígenas. Já descobriu né? É exatamente a isso que se resume “Transformers 3: O Lado Oculto da Lua”, terceiro filme da franquia, que dessa vez chega aos cinemas em sua versão 3D.
Na história (que aqui é praticamente inexistente), acompanhamos novamente a vida de Sam Witwicky (Shia LaBeouf), que se encontra em uma situação bem desfavorável: sem emprego e tendo que ser sustentado por sua namorada nova, , Carly (a beldade Rosie Huntington-Whiteley). Inconformado por ter sido afastado dos Autobots e renegado pelo governo americano, ele encontra um trabalho comum em uma megaempresa de tecnologia.
Enquanto isso, novas ameaças alienígenas voltam a assombrar a Terra quando chega a hora dos Decepticons buscarem sua vingança. Na Lua está “enterrada” a nave que partiu de Cybertron antes de ser destruído. Nela está a chave para reconstruir o planeta natal dos transformers robôs. Para isso, os Decepticons precisarão da ajuda de Optimus Prime para conseguir o que querem. A partir daí, o que vemos na tela é uma sequência de cenas de ação e batalha entre robôs que não dá tempo nem de respirar.
A diferença para os filmes anteriores é que aqui podemos ver tudo isso em três dimensões. E nisso é preciso dar crédito aos produtores. O 3D está muito bem feito e presente durante todas as cenas, utilizando tanto os planos de profundidade como frontal da tela.
De resto, temos mais da exagerada direção de Michael Bay que já é tradicional e a presença de Rosie Huntington-Whiteley, que substituiu Megan Fox como musa do filme. Com personagem mal aproveitado e uma interpretação fraca, a modelo parece que serviu apenas para ser bonita na história.
No mais, são 2h30 de puro entretenimento com muita ação. Quem gosta de ver somente isso e não liga muito para o roteiro pode aproveitar. Mas, como tudo que é demais enjoa, a sensação é que “Transformers 3: O Lado Oculto da Lua” pecou pelo exagero de tecnologia e falta de criatividade. E é bom lembrar: o filme não é recomendado pra quem sofre com epilepsia.
Direção - Michael Bay
Roteiro - Ehren Kruger
Duração - 157 min
Gênero - Ação
Nome Original - Transformers - Dark of the Moon
País - EUA
Ano - 2011
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