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Está nos cinemas de Belém a animacão Detona Ralph. Confira os horários e a crítica aqui no site!
Um dos filmes mais esperados do ano chega aos cinemas e não decepciona. Leia a crítica.
Confira todos os episódios da segunda websérie paraense da JA filmes. Assista aqui.
Confira os indicados ao Oscar 2013.
A primeira websérie paraense do gênero em 10 episódios.
Carey Mulligan faz seu grande debut no cinema neste ótimo drama, que conta com nomes como Peter Sarsgaard, Emma Thompson, Olivia Williams e Alfred Molina.
Mulligan é Jenny, jovem estudiosa que tem como prioridade na vida ir para Oxford estudar inglês, entretanto, ela possui um hobby que é a música. Seu pai, Jack (Molina), não consegue aceitar que a menina continue com seu hobby e deixe um pouco de lado o estudo, que pode lhe dar um excelente futuro. Cansada desta cobrança, Jenny vai jogar tudo para o alto após conhecer o playboy David (Sarsgaard), que lhe promete uma vida cheia de aventuras e riquezas.
“Educação” não tem nada de inovador em sua história, mas seu poder vem das ótimas atuações do elenco, ainda que haja um mau aproveitamento das atrizes Olivia Williams e Emma Thompson. Outro ponto positivo do filme é exatamente a trajetória de vida de Jenny e a comparação com várias jovens de hoje e antigamente, que trocam um futuro promissor por uma desiludida aventura.
O filme não merecia figurar na lista dos melhores ao Oscar justamente por não ser inovador ou não ter um clímax marcante, mas ainda assim é um ótimo filme e Carey Mulligan promete fazer história no cinema.
Harrison Ford volta aos trabalhos neste drama sobre imigração nos EUA que tenta ser um novo “Crash”, mas, apesar de bem conduzido, esta longe deste feito.
O filme se entrelaça, assim como “Crash”, em várias estórias. Começamos com a de Max Brogan (Ford), agente de imigração, que junto com o parceiro Hamid (Cliff Curtis) fazem batidas em estabelecimentos que abrigam imigrantes ilegais. Numa delas, Brogan, sujeito conhecido como o mais bondoso da polícia, já que ajuda alguns imigrantes, conhece Mireya (Alice Braga em pequena participação), mãe solteira que faz de tudo pra não ser pega senão seu filho ficaria sozinho.
Em outra conhecemos o jovem Gavin (Jim Sturgess), músico que aproveita o fato de ser judeu para se passar por rabino com o intuito de conseguir seu visto, assim como sua paquera, a jovem Claire (Alice Eve), que sonha em ser uma famosa atriz. O problema de Claire é que em seu caminho aparecerá o agente do consulado Cole Frankel (Ray Liotta), que para não deportar a moça, faz um acordo com ela para que ambos saiam ganhando (hum...).
Temos várias outras estórias, como a da personagem de Ashley Judd, advogada de defesa que cuida das causas de imigração, e de Jacqueline Obradors, que vive uma agente do FBI em busca de possíveis terroristas, já que os EUA ainda estão traumatizados após o 11 de setembro.
“Território Restrito” não é uma obra prima, mas é um bom filme, que tem um retrato bem feito sobre os EUA e estes conflitos de imigração. O filme foi escrito e dirigido por Wayne Kramer, que já fizera um curta metragem com a mesma história, em 1996, mas só agora conseguiu realizar um longa metragem e contar um pouco, em casos separados, sobre a vida dos imigrantes nos EUA e o que eles passam para viver num país preconceituoso e neurótico com tudo, mas que ainda é o sonho de vida de muitos cidadãos do mundo.
Há 11 anos não tínhamos uma nova aventura de Woody, Buzz e seus amigos, mas neste novo e ultimo “Toy Story
Nesta nova aventura, Woody, Buzz e Cia estão sofrendo com o crescimento de seu dono Andy, que,ao completar 17 anos, está prestes a ir para a faculdade e isso significa que terá que se desfazer de seus queridos bonecos. Mas e agora? Lixo, sótão ou outros donos?
Acho que contar como o filme se desenvolve pode estragar algumas surpresas, mas temos vários personagens novos e engraçados, Barbie e Ken com grande e cômica participação, e a dupla Woody e Buzz mandando ver novamente.
Com o toque especial de sempre do roteirista John Lasseter e a ótima direção de Lee Unkrich (co-diretor de “Toy Story
“Toy Story
A clássica série dos anos 80 esta de volta, mas agora nas telonas, contando com novo e afiado elenco, porém mantendo tudo que vimos 2 décadas atrás em matéria de trama, ação e diversão.
Lian Nesson é o Coronel “Hannibal” Smith, que em meio a uma missão com o Tenente Templeton “Cara-de-Pau” Peck (Bradley Copper), acaba conhecendo Bosco “B.A” Barracus (Quinton “Rampage” Jackson) e o Capitão H.M Murdock (Sharlto Copley de “Distrito 9” e um dos melhores no filme) formando o poderoso A-Team, mais conhecido por nós como Esquadrão Classe A.
Por serem todos ex rangers (soldados de elite dos EUA), os 4 criam de cara um grande vínculo e, com o sucesso da primeira e inusitada missão, acabam tornando-se grandes amigos. O Esquadrão vira a moeda de ouro do exército americano, ate o dia em que eles caem em uma emboscada, e, apontados como culpados, são sentenciados à prisão militar. Como os verdadeiros criminosos ainda estão soltos, a única maneira de eles provarem sua inocência é escapando da prisão e prendendo os culpados, algo que eles conseguem com a ajuda do agente Lynch (Patrick Wilson) da CIA e da ex-namorada de Cara-de-Pau, a bela Capitã Sosa (Jessica Biel).
Com uma excelente e explosiva direção de Joe Carnahan (“Narc”, “A Última Cartada”) – que também escreveu o ótimo roteiro -, e uma química impecável do quarteto, “Esquadrão Classe A” mantém a ótima fórmula da série, com muita ação, explosão, mentira, diversão e, o mais importante, fidelidade à série original. Os personagens estão iguaizinhos, com Hannibal e seus grandes e infalíveis planos, Cara-de-Pau, como o nome já diz, com seu galanteio e cara-de-pau de sempre, Murdock totalmente insano e cômico e B.A, mesmo sendo o brutamonte que é, com suas fobias.
“Esquadrão Classe A” acaba conquistando a platéia e fazendo-os pedir bis, algo que não deve demorar a acontecer, pois o filme é entretenimento puro.
Amanda Seyfried é a nova queridinha do cinema americano, mas não é pra menos, pois é incrível o quanto é tranqüilo vê-la atuando. A jovem atriz tem um carisma enorme nas telas e suas feições e mudanças de humor são suas grandes características. Por conta disso, ela foi a protagonista certa deste “Cartas para Julieta”, romance em cartaz em nossa cidade que indico para todos os namorados.
Seyfried é Sophie, jovem americana, aspirante a escritora, que viaja com seu noivo Victor (Gael Garcia Bernal bem descontraído e a vontade no filme) para Verona, na Itália, para ter uma lua-de-mel adiantada, já que ele abrirá um restaurante e não terá tempo de viajar depois do casamento. Como Sophie não gosta muito dos programas gastronômicos que Victor faz em Verona, principalmente porque ele usa estes passeios para procurar fornecedores para seu novo restaurante, a menina acaba seguindo seu próprio caminho ao visitar os grandes pontos turísticos da Itália. Num deles ela acaba conhecendo as Secretárias de Julieta, um grupo de amigas que responde a milhares de cartas de mulheres do mundo todo que, quando vão a Itália, escrevem à Julieta, a personagem mais romântica da história. Passeando pelo muro onde as cartas são deixadas, Sophie acaba descobrindo uma carta de mais de 50 anos que ficou esquecida no meio daquelas pedras e resolve dar uma resposta à pessoa, afinal, ela crê em finais felizes e no amor verdadeiro.
Certo dia, Sophie conhece a autora da carta enviada 50 anos atrás, a bela senhora Claire (Vanessa Redgrave), que chega à Verona acompanhada do cético neto Charlie (Christopher Egan – ótimo no papel) para procurar o grande amor de sua vida, Lorenzo. Após algumas conversas, os 3 decidem partir atrás daquele velho, porém inesquecível amor, em uma viagem repleta de otimismo, amor e descobertas.
“Cartas para Julieta” foi bem dirigido por Gary Winick (“Noivas em Guerra”, “De Repente
E o reinado de “Shrek” finalmente terminou, afinal, o Ogro e sua turma encontraram alguém bem melhor de porrada do que eles: “Karatê Kid” e “Esquadrão Classe A”.
O remake do clássico dos anos 80 golpeou o Ogro e ficou com a 1ª posição ao arrecadar excelentes e aproximados 56 milhões de dólares, 30 milhões a mais que o 2º colocado, o explosivo e divertido “Esquadrão Classe A” que ficou com aproximados 26 milhões.
Com as estréias chegando ao topo do pódio, coube a “Shrek Forever After” ficar com a medalha de bronze ao arrecadar mais aproximados 16 milhões, chegando ao montante de 210 milhões em 4 semanas.
Semana que vem teremos mais estréias como “Toy Story 3” e “Jonah Hex”.
Sam Rockwell estrela este drama de ficção científica no qual interpreta Sam Bell, empregado da bilionária empresa Lunar, que é enviado para a Lua para colher Helium 3 e enviar esporadicamente à Terra. O contrato de cada astronauta é válido por 3 anos e o filme começa quase no término do contrato de Sam, que não agüenta mais a vida solitária que passa na nave, apesar da companhia do robô inteligente Gerty (voz agradável de Kevin Spacey).
Não quero falar muita coisa de “Lunar”, pois o filme precisa ser apreciado cena à cena, ser descoberto e imaginado, mas o importante aqui é saber que o foco, apesar de ser um filme de ficção, pois se passa em uma base na Lua, é o drama de Sam, um homem que está doido pra voltar pra casa, mas que ao mesmo tempo esta preocupado com a próxima pessoa que vai lhe substituir, afinal, levar esta vida não é fácil e se adaptar a este trabalho, que agora ele tira de letra, também não é.
Com uma excelente atuação de Rockwell e uma boa direção de Duncan Jones, também autor da idéia do filme, “Lunar” é tudo aquilo que vários filmes de ficção/drama, como “Solaris”, não conseguiram ser, um ótimo e inteligente filme.
Quando disseram que iriam adaptar para os cinemas o game “Príncipe da Pérsia” a empolgação tomou conta de mim por este ter sido um dos meus jogos preferidos na infância. Com o passar do tempo foram divulgadas informações como equipe técnica (diretor, roteiristas, produtores) e elenco e, ao que tudo indicava, as escolhas estavam boas. Saíram então às primeiras imagens e depois o primeiro trailer e o sentimento foi de total ansiedade, pois no mínimo algo bom viria pela frente. E veio.
O filme começa com aquela básica introdução narrada que conta parte da história, mostrando um pouco da Pérsia antiga e seus arredores até o momento em que conhecemos o jovem Dastan (futuramente Jake Gyllenhaal), em uma cena totalmente igual aos jogos.
Por sua coragem, o jovem Dastan acaba sendo adotado pelo Rei Persa Sharaman e seu irmão Nizan (Ben Kingsley fazendo o que adora ultimamente: um vilão) tornando-se um Príncipe. Certo dia, o exército persa, liderado por Tus (Richard Coyle), irmão mais velho de Dastan e sucessor ao reinado, invade a mística cidade de Alamut, governada pela bela Princesa Tamina (Gemma Arterton – uma das atrizes mais bonitas da atualidade), atrás de uma adaga que tem um poder incrível, porém, que é do conhecimento apenas de Nizam.
Acontecimentos a parte (não convém estragar surpresas contando mais), Dastan e Tamina terão que fugir de todos para proteger a adaga e impedir que ela venha a cair nas mãos erradas, senão algo muito ruim acontecerá ao mundo.
Apesar de nunca ter jogado “Areias do Tempo”, falando como filme e adaptação geral do jogo de mesmo nome, “Príncipe da Pérsia” é um entretenimento de primeira, marca registrada do produtor Jerry Bruckheimer. O clima do filme, os personagens (principalmente os Hassassins) e as excelentes cenas de ação foram muito bem conduzidos pelo diretor Mike Newell (“Harry Potter e o Cálice de Fogo”), que teve um Príncipe Dastan bem interpretado por um diferente e bombado Jake Gyllenhaal, além de um ótimo elenco de apoio que contou com a hilária participação especial de Alfred Molina.