
Está nos cinemas de Belém a animacão Detona Ralph. Confira os horários e a crítica aqui no site!
Um dos filmes mais esperados do ano chega aos cinemas e não decepciona. Leia a crítica.
Confira todos os episódios da segunda websérie paraense da JA filmes. Assista aqui.
Confira os indicados ao Oscar 2013.
A primeira websérie paraense do gênero em 10 episódios.
Estamos começando uma nova seção em nosso site, o Túnel do Tempo.
Como muitas vezes não encontramos aquele lançamento ao chegar às locadoras, porque não pegar um filme de anos atrás para apreciar em vez de sair com as mãos abanando? Partindo deste princípio, nossa seção Túnel do Tempo servirá para indicar vários filmes antigos que nós consideramos imperdíveis, porém, por terem uma boa longevidade, podem não ter sido vistos por muitos.
Vamos começar com filmes da década de 90, que estão um pouco mais recentes em minha memória e que, por coincidência, tenho revisto nos últimos meses.
Tormenta
Ridley Scott estava sumido desde “1492 – A Conquista do Paraíso” (1992), mas em 96 resolveu levar para os cinemas a história, baseada em fatos reais, do navio Albatroz.
Albatroz era um navio escola comandado pelo Capitão Skipper (Jeff Bridges). Sua função era ensinar aos novos marujos, que também eram alunos, um pouco sobre trabalho em equipe, comprometimento e caráter, tornando-os verdadeiros homens. Como em toda tripulação, ou escola, as diferenças entre uma pessoa e outra são gritantes, e logo de cara isso ficou claro.
Estrelado por Scott Wolf, Ryan Phillippe, Baltazhar Getty, Jeremy Sisto, Ethan Embry, e outros, “Tormenta” é um drama sobre amizade, aprendizagem e superação, sendo que o cenário é diferente, pois o filme é praticamente todo passado em alto mar, no meio de grandes ondas e tempestades.
A Vida em Preto e Branco
Clássico do final dos anos 90 (1998), o drama/fantasia é sobre uma cidade fictícia chamada “Pleasantville”, que é o grande cenário de um famoso programa de televisão americano. Por se passar no final da década de 50, o programa é todo em preto e branco, mas adorado por vários telespectadores, entre eles o jovem David (Tobey Maguire).
Certo dia, David e sua irmã Jennifer (Reese Witherspoon) acabam indo parar dentro da cidade, no lugar de 2 personagens – os irmãos Bud e Mary Sue –, e sua chegada no pacato local vai fazer tudo virar de cabeça pra baixo, afinal, por ser um programa de televisão, as pessoas sempre fazem as mesmas coisas e quando suas vidas começarem a sair da rotina, o mundo em preto e branco nunca será mais o mesmo.
Estrelado também por William H. Macy, Joan Allen, Jeff Daniels, Paul Walker e grande elenco, “A Vida em Preto e Branco” é um filme super divertido, gostoso de ver e com uma história que, apesar de ser contada de uma maneira diferente e fantasiosa, é uma visão sobre alienação e preconceito do ser humano.
Woody Harrelson sempre foi um ótimo ator, mas estava um pouco sumido de grandes filmes, algo que começou a mudar ano passado, tanto que ele conseguiu o papel de coadjuvante neste ótimo drama estrelado por Ben Foster.
“O Mensageiro” é um filme impactante e diferente, que mostra a rotina de 2 ‘funcionários’ do exército americano, por assim dizer, que tem a árdua missão de notificar os parentes das vítimas fatais da guerra.
O Capitão Tony Stone (Harrelson muito bem no papel e justificando sua indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante) já trabalhava com isso há um tempo, mas agora vai ganhar a ajuda do recém chegado herói de guerra, o Sargento Will Montgomery (Foster em excelente atuação, totalmente esnobada no Oscar), para notificar as famílias. Tony avisa para Will que, apesar de simples, não é fácil ver as pessoas chorando, outros os esculhambando e/ou batendo, e não poder fazer nada, afinal, eles precisam ser totalmente imparciais.
Durante os 105 minutos de filme, em meio a várias notificações que nos tocam a alma, podemos conhecer um pouco mais da vida destes 2 soldados e sentir o drama que foi o exército pra eles e o que esta tarefa implica em suas vidas.
O filme poderia ser um pouco mais bem trabalhado e com isso ganhar todas as indicações que merecia (sim, merecia estar no Oscar), mas mesmo que não tenha sido, “O Mensageiro” consegue mostrar a que veio, e as atuações excelentes da dupla, acompanhada pela participação especial de Steve Buscemi e Samantha Morton, tornam a experiência melhor ainda.
“O Mensageiro” é diferente, impactante e um ótimo drama.
A série chegou a seu final ontem, 23 de maio de 2010, após 6 temporadas, 121 capítulos e 13 especiais, e tudo começou em 22 de setembro de 2004 na televisão americana, com um desastre de avião (vôo 815 da Oceanic Airlines), que colocou várias pessoas em uma desconhecida e enigmática ilha. Com este plot, surgiu Lost, o show que iria revolucionar toda a indústria televisiva tornando-se o maior fenômeno já visto nesta mídia.
A série foi, é, e será por um bom tempo (ou talvez sempre) a melhor e mais falada série de TV da história. Seja positivamente ou negativamente, mas não há duvidas do fenômeno que se tornou.
Desde seu início, Lost nos mostrou que seria feita de grandes mistérios, fato que proporcionou uma imensa legião de fãs, sedentos por descobertas e respostas. Infelizmente muitos abandonaram o barco, pois queriam as repostas na ponta da língua e pra ontem, mas felizmente, os que viam a série com outros olhos, ficaram até o seu final. Lost nunca foi uma série sobre mistérios, apesar de ter vários, mas sim uma série sobre pessoas. Você se apegava ao que era a ilha, as escotilhas, o monstro, etc, pois você queria saber tudo isso, mas o seu apego na verdade era com Locke, Jack, Sawyer, Kate, Sayid, Sun, Jin, Charlie, Claire, Waaaaaaaaaalt, Shannon, Boone, Ana Lucia, Libby, Mr. Eko, Michael, Vincent, Rose, Bernard, Daniel Faraday, Miles, Desmond, Penny, Juliet, Ben, Hurley...
Você vivenciou 6 temporadas de ação, suspense e muita emoção. Você ficou tenso, feliz, triste, emocionado, extasiado, louco (risos). Você se doou por completo e fez parte da vida de cada um de seus personagens, querendo traçar o destino deles, algo que eles estavam tentando fazer desde o 1º capitulo. Tanto é verdade que você chorou várias mortes e vibrou com muitas vitórias, com cada diálogo, com cada nova descoberta.
O final foi o melhor possível, emocionante, lindo, inesperado para os telespectadores, mas que fez jus a jornada de seus personagens, que já haviam trilhado o caminho da redenção, mas agora chegaram ao final e puderam ver a luz.
Lost vai deixar saudades, mas saudades de material inédito (ate o lançamento do DVD da 6ª temporada), pois as rodas de conversa sobre a série não vão parar tão cedo, os fóruns vão continuar bombando, as listas de e-mail vão continuar cheias e muita gente (como eu) irá rever a série desde seu piloto, pois sempre que algo marcante assim acaba nada melhor do que rever com outros olhos, para compreender e entender ainda mais coisas que passaram despercebidas ao longo do tempo.
Eu só tenho que agradecer a Lost pela maravilhosa experiência que tive ao longo destes 6 anos: pelas várias conversas e debates com amigos - que enriqueceu ainda mais nossa cultura e aumentou nosso convívio -, pelas emoções e surpresas que o entretenimento proporciona, e em Lost foi o máximo do máximo, pelo que a série fez no mundo televisivo, aumentando o nível de várias outras séries que vemos hoje em dia - nesta indústria que cresceu bastante -, pela várias brincadeiras e promoções em vários sites, pra aprofundar nossa memória e nos dar brindes (risos), e pelos vários pensamentos de milhares de pessoas, mostrando o quão diferente é o ser humano e que isso que é a beleza da vida.
Valeu lostbrasil pelo fórum de discussão e pelas camisas que eu tenho hoje, valeu lost in lost (CA, você é o cara) por todas as informações ao longo destes anos e valeu axn por fazer vários desafios (jogos) sobre a série, além, é claro, de transmitir para os que possuem TV a cabo e não internet. E obrigado pela bela foto abaixo.
Tudo acontece por uma razão e Lost aconteceu por uma razão, que é diferente para cada um de nós, mas que no final mudou nossa forma de ver as coisas, seja no âmbito emocional, cultural, ou geral.
É triste, porém satisfeito, que dou adeus a este marco da indústria televisiva, a esta que pra mim foi a melhor série de todos os tempos e tem um lugar cativo eternamente em meu coração.
E não deu para Robin Hood no duelo com o Homem de Ferro, pois a armadura do herói também é a base de flechas.
“Homem de Ferro
“Robin Hood” garantiu a medalha de prata ao arrecadar 37 milhões de dólares. Você confere a nossa opinião sobre o filme na sessão crítica aqui do site.
Fechando nosso TOP 3 está o outro estreante da semana, “Letters to Juliet” (“Cartas para Julieta”), com Amanda Seyfreid. A comédia romântica arrecadou aproximados 14 milhões. O filme chega por aqui na véspera do dia dos namorados.
Com a medalha de bronze para "Julieta", quem dá adeus após um longo período no TOP 3 é "Como Treinar o Seu Dragão".
Mais briga na próxima semana como a chegada de “Shrek
Russell Crowe e Ridley Scott voltam a trabalhar juntos pela 5ª vez neste épico de aventura sobre o lendário Robin Hood, mas que lembra um pouco “Gladiador”.
Robin Longstride (Crowe em mais uma ótima atuação) é um dos arqueiros do exército do Rei Ricardo Coração de Leão (Danny Huston rápido em cena, mas ótimo como sempre), que mesmo sendo contra a atitude de seu Rei após as cruzadas, fará o necessário para que eles derrotem seus inimigos.
Após a morte do Coração de Leão no meio de uma batalha, Robin aproveita a deixa e foge com seus amigos Will Scarlet (Scott Grimes), Allan A´Dayle (Alan Doyle) e João Pequeno (Kevin Durant) para viverem em liberdade, mas o destino coloca em seu caminho o perigoso Godfrey (Mark Strong – em mais um papel vilanesco marcante), inglês e braço direito do futuro rei João (Oscar Isaac – péssimo ator que tentou imitar Jonathan Rhys Meyers em “The Tudors”), que o está traindo por suas costas a mando do Rei Felipe da França. O objetivo de Godfrey era matar o Rei Ricardo e entregar sua coroa ao rei da França, mas como o Rei foi morto em batalha, Godfrey pensou ter tirado a sorte grande, porém o que ele não imaginava era que um excepcional arqueiro apareceria em seu caminho.
Após evitar que a coroa do Rei seja roubada, e tendo prometido a Sir Robert Loxley antes de sua morte, que iria até Nottingham devolver sua espada ao seu pai, Robin aproveita a oportunidade de que a coroa também precisa ser entregue e parte em busca de uma vida nova. Ao chegar lá, junto com seus amigos, ele conhecerá a bela Marion Loxley (Cate Blanchett em mais um excelente trabalho) e seu sogro, o cego, mas respeitado Sir Walter Loxley (Max Von Sidow). Em meio a esta nova e temporária vida, Robin e seus amigos terão que travar uma grande batalha contra Godfrey e um enorme exército em busca da salvação da Inglaterra.
Com cenas espetaculares de batalha (algo que Scott faz como ninguém), apesar de algumas lembrarem bastante “Gladiador” – ai está o grande erro do filme – uma bela fotografia e excelentes atuações, em um elenco super afiado, que ainda conta com um irreconhecível Matthew Macfadyen, Mark Addy e William Hurt, “Robin Hood” é um grande épico de aventura que vai agradar a todos os fãs do gênero, pois além de toda a ação, o filme tem um pouco de romance, drama e comédia, tudo muito bem intercalado.
Agora, se ao chegar próximo do final do filme e você já estiver aborrecido e se perguntando por que Ridley Scott chamou este filme de “Robin Hood” tenha um pouco de paciência, pois a explicação só vem no finalzinho: este é um filme de origem, onde vemos as atitudes de um Robin Longstride, que no final torna-se o famoso e conhecido Robin Hood.
Woody Harrelson foi um dos grandes astros da década de 90, mas depois sumiu por um tempo, até 2008, quando reapareceu em papeis coadjuvantes, papeis estes que o fizeram ir conquistando novamente seu espaço até conseguir ser o protagonista deste que é um dos melhores e mais divertidos filmes de zumbis já feitos.
“Zumbilândia” não tem muito segredo, pois mostra os poucos sobreviventes de uma grande infecção que transformou os humanos em zumbis lutando por suas vidas.
Tallahassee (Harrelson) é um caçador solitário, até o dia em que esbarra com o jovem, e também solitário, Columbus (Jesse Eisenberg). Eles decidem unir forças em busca de um objetivo maior: detonar com todos os zumbis existentes e ir atrás de outros possíveis sobreviventes. No caminho de ambos aparecerão as espertas Wichita (Emma Stone) e sua irmãzinha Little Rock (Abigail Breslin) que após alguns contratempos, se unirão com a dupla para alcançar o mesmo objetivo.
O filme é muito engraçado, tem cenas muito bem feitas e diverte bastante graças ao ótimo elenco, seus nomes inclusive são uma incógnita, já que eles se chamam pelos nomes de suas cidades natais e não seus nomes verdadeiros. O único problema do filme é ser curto demais, entretanto, uma continuação já está a caminho.