Lançado em 2009 diretamente em DVD, mas ganhando notoriedade e chegando agora (fevereiro de 2010) aos cinemas no Brasil, “Guerra ao Terror” mostra o porquê de estar sendo o líder de indicações ao Oscar deste ano.
Dirigido por Kathryn Bigelow (“K-
Com uma filmagem bastante real, uma espécie de documentário, Bigelow nos leva direto ao tenso campo de batalha (afinal, ver o desarmador indo executar sua tarefa que pode culminar em sua explosiva morte, é uma batalha) onde podemos vivenciar através dos vários e excelentes ângulos de filmagem, o passo a passo na vida destes soldados.
Este não é um filme de guerra convencional, é um drama pessoal sobre o quão difícil é a vida dos soldados envolvidos na guerra contra o terrorismo e até onde eles são capazes de ir para honrar seu uniforme e servir sua pátria, esta que nem sempre se importa com eles, como vemos no excelente diálogo final entre os soldados James e Sanborn (Anthony Mackie em ótima atuação, que infelizmente foi esnobada no Oscar).
Bigelow consegue, através de sua direção, retratar de forma brilhante este lado nunca antes visto da guerra, e com a ajuda de seu principal ator (Renner), nos fazer sentir, através do personagem, a emoção e a motivação que o coloca todos os dias frente a frente com o perigo. O trabalho de câmera dela nas cenas de explosão e nos closes dos personagens é fantástico.
“Guerra ao Terror” é um filme indispensável para quem gosta do gênero e para quem gostaria de saber um pouco mais sobre como é a mente e a vida destes soldados frente a um iminente perigo de vida.
3 comentários:
Não sou muito chegada a filmes que tenham guerra, mas esse é muito bom... Talvez pq o foco não seja a guerra em si, mas o drama dos soldados...
Se levar o Oscar de melhor filme e roteiro será por merecimento mesmo... A direção tbm é ótima, mas tô torcendo pelo James Cameron e pelo Tarantino... :P
acho interessante o fato de uma mulher dirigi um drama de guerra
A Guerra aqui é psicológica e não tem como não se envolver... Mas roteiro e filme TEM QUE ser de Tarantino em 2010. Mas é difícil...
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