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Está nos cinemas de Belém a animacão Detona Ralph. Confira os horários e a crítica aqui no site!
Um dos filmes mais esperados do ano chega aos cinemas e não decepciona. Leia a crítica.
Confira todos os episódios da segunda websérie paraense da JA filmes. Assista aqui.
Confira os indicados ao Oscar 2013.
A primeira websérie paraense do gênero em 10 episódios.
Gabourey Sidibe é Precious, jovem negra de 16 anos que está à espera de seu 2º filho, fruto das violências sexuais que sei pai lhe impõe. Por este parágrafo já da para sentir o drama da menina e como o filme vai se desenrolar, não é verdade?
“Preciosa” é um drama forte e marcante, que foca na triste vida desta jovem que sofreu os abusos do pai e as maldades da mãe (vivida soberbamente pela atriz Mo´Nique – favorita ao Oscar de atriz Coadjuvante), mas que acima de tudo tentou ser alguém na vida e continuar a trilhar seu caminho.
Mesmo com todas as dificuldades vividas pela jovem, o filme realmente é uma história de esperança, e esta é a palavra que todos os que passaram pela vida de Precious (obvio que tirando seus pais) queriam que fizesse parte de sua vida, uma esperança de ser feliz, de seguir seu próprio rumo. Porém, como na vida nada é fácil, a menina teve que batalhar bastante para ter este conhecimento e aprender que pode trilhar seu caminho sozinha.
A direção do novato Lee Daniels (indicado ao Oscar) é muito boa e ele consegue dar ainda mais realidade ao filme, nos permitindo entrar literalmente na história e viver os dramas e as emoções das personagens.
Imaginem esta situação: Você é casada com um cara e após anos de felicidade, 3 filhos e muita vivência, ele a troca por uma mulher mais nova. Vocês se divorciam, passam anos e de repente vocês acabam tendo um caso onde agora você vira a amante e a ex-amante, agora esposa, é a traída. Imaginou? Esta é a história de “Simplesmente Complicado”, uma ótima comédia com Meryl Streep, Steve Martin e Alec Baldwin.
Jane (Streep ótima como sempre) conhece o arquiteto Adam (Martin mais controlado do que de costume), mas antes de tentar iniciar um caso e tocar sua vida, acaba tendo um flashback com seu ex-marido Jake (Baldwin muito bem e confortável no papel), algo que apenas suas melhores amigas saberão. Ah, e sem querer seu genro Harley (John Krasinski cômico como sempre) também descobre o fato em uma ótima e engraçada cena.
Por conta desta loucura que Jane esta vivendo, várias situações cômicas e inesperadas irão acontecer na sua vida e na vida de Jake, fazendo com que seus filhos estranhem um pouco seus comportamentos, mas sem afetar o interesse de Adam em sua cliente.
Melhor Filme: “Guerra ao Terror”
Melhor Diretor: Kathryn Bigelow (“Guerra ao Terror”)
Melhor Atriz: Carey Mulligan (“Educação”)
Melhor Atriz Coadjuvante: Mo'nique (“Preciosa”)
Melhor Ator: Colin Firth (“Direito de Amar”)
Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (“Bastardos Inglórios”)
Melhor Filme Britânico: “Fish Tank”
Melhor Filme Estrangeiro: “Un Prophète”
Melhor Filme de Animação: “Up – Altas aventuras”
Melhor Roteiro Adaptado: “Amor Sem Escalas” (Jason Reitman e Sheldon Turner)
Melhor Roteiro Original: “Guerra ao Terror” (Mark Boal)
Melhor Desing de Produção: "Avatar" (Rick Carter, Robert Stromberg e Kim Sinclair)
Melhor Maquilagem: “The Young Victoria”(Jenny Shircore)
Melhor Figurino: “The Young Victoria” (Sandy Powell)
Melhor Fotografia: "Guerra ao Terror" (Barry Ackroyd)
Melhores Efeitos Especiais: "Avatar "
Melhor Edição: "Guerra ao Terror"
Melhor Som: "Guerra ao Terror"
Melhor Trilha Sonora: "Up - Altas aventuras" (Michael Giacchino)
Melhor Curta de Animação: "Mother of many"
Melhor Curta: "I do air"
WGA
Roteiro Original: "Guerra ao Terror"
Roteiro Adaptado: "Amor Sem Escalas"
Roteiro em Documentário: "The Cove"
Série Dramática: "Mad Men"
Série Cômica: "30 Rock"
Nova Série: "Modern Family"
Chega aos cinemas o aguardado romance “Valentine´s Day” (Dia dos Namorados), que foi traduzido como “Idas e Vindas do Amor”. Não sei se o motivo da escolha do título foi porque tem um pouco a ver com a história ou porque nosso dia dos namorados é só em junho e a estréia esta sendo quase simultânea com o dia dos namorados americano, mas isso não interessa.
Dirigido por Garry Marshall (“Uma Linda Mulher”, “Noiva em Fuga”, “O Diário da Princesa”) e estrelado por inúmeras estrelas de Hollywood, como Julia Roberts e Anne Hathaway, que são as queridinhas do diretor, o filme vai dividir opiniões, pois apesar de ser super clichê, afinal, aqui você verá tudo o que você já viu neste tipo de filme, talvez um pouco mais ou um pouco menos do que esta acostumado, você pode ou não gostar do que esta vendo.
O grande suspense de 2009 chega às locadoras.
“Á Órfã”, que lembra bastante “Anjo Malvado”, é sobre um casal, vivido por Vera Farmiga e Peter Sarsgaard, que após perder seu vindouro nenê (a menina morre quando a mãe estava com 9 meses de gestação, antes de nascer), não consegue mais viver como antigamente, pois Kate (Farmiga) ainda tem pesadelos com o ocorrido e tem medo de se relacionar com o marido. O casal tem outros 2 filhos, o menino Daniel (Jimmy Bennet), mais velho, e a linda Max (Aryana Engineer), mais nova e com problemas de surdez.
Após algum tempo pensando e vendo o que precisa ser mudado em sua vida, Kate decide, junto com John (Sarsgaard), adotar uma menina, pois ela precisa dar para alguém todo o amor que tinha pela falecida Jennifer. A escolhida é a inteligente Esther (Isabelle Fuhrman), de 9 anos, oriunda da Russia, que vive solitária na casa de adoção. Ela tem algumas manias estranhas, como o seu modo de vestir, que fará com que vire motivo de piada no colégio e em seu próprio lar, já que Daniel pega muito no pé dela, porém, independente de seu desconhecido passado e destas manias, Esther é educada e super inteligente, algo que vai começar a mudar depois de um tempo, pelo menos na visão de Kate, que fará de tudo para provar que a menina não é quem aparenta ser e que todas as coisas ruins e estranhas que estão acontecendo tem a participação de Esther.
O diretor Jaume Collet-Serra (“A Casa de Cera”) consegue criar um clima de suspense desde a primeira cena, onde mostra o pesadelo vivido por Kate, e vai alternando este clima por todo o filme, durante as famosas cenas do espelho e principalmente quando a menina Esther está em cena.
Peter Jackson esta de volta atrás das câmeras com este drama chamado “Um Olhar do Paraíso”, adaptação do premiado best-seller de Alice Sebold, que conta a história da menina Susie Salmon, interpretada aqui pela ótima Saoirse Ronan (“Desejo e Reparação”), que foi assassinada aos 14 anos e não conseguiu ir para o paraíso enquanto sua família não descobriu o culpado por tal ato trágico. Susie ficou presa em seu próprio e imaginário mundo (uma interseção entre vida e eternidade) e é de lá que a garota vai observar a vida de seus parentes e de seu próprio assassino, o frio e calculista Sr. Harvey, interpretado por um irreconhecível e excelente Stanley Tucci (merecida indicação ao Oscar).
Susie tenta se comunicar através da forte ligação com seu pai (Mark Wahlberg) para que o mesmo não deixe a investigação de lado, porém, mesmo com a ajuda do detetive Len (Michael Imperioli), quase 2 anos se passam sem eles terem chegado a um plausível suspeito, e toda esta investigação faz com que o casamento de seus pais (sua mãe é vivida por Rachel Weisz) entre em crise.
Jackson não tem aqui a mesma e excelente direção da Trilogia do Anel, entretanto ele não deixa a peteca cair, construindo um belo mundo imaginário, onde a sempre inocente Susie vai poder vivenciar momentos que nunca foi capaz, sem deixar o amor por seus entes queridos de lado.
Os primeiros 45 minutos de filme, e os últimos 35 são excelentes, porém o meio, os outros aproximados 40 minutos, acabam se arrastando um pouco em algumas cenas desnecessárias (como as da avó, interpretada por Susan Sarandon, e outras da própria Susie) e tiram a grandeza da produção, que ainda assim consegue ser ótima e tem como seu grande trunfo a bela narração de Susie, a inocente e convincente menina que foi precocemente assassinada e não pode desfrutar tudo o que tinha planejado para sua vida.
“Um Olhar do Paraíso” consegue cativar o espectador, independente dos tropeços que possa ter tido em seu desenvolvimento, e imagino que seja realmente uma bela obra a ser lida.
Finalmente chegou aos cinemas do Brasil e do mundo a nova adaptação de “O Lobisomem”, clássico da Universal Pictures da década de 40.
Neste novo filme, que demorou bastante para ser lançado por conta de várias refilmagens, conhecemos Lawrence Talbot (Benicio Del Toro, muito bem no papel), um ator de teatro que é obrigado a voltar para sua cidade natal após a morte de seu irmão Ben. Talbot chega à casa de seu pai (Anthony Hopkins voltando a atuar muito bem) e logo conhece sua cunhada (Emily Blunt), pessoa responsável por sua volta, a quem promete investigar o que aconteceu com seu irmão. Ao longo desta investigação, Talbot vai se deparar com uma terrível maldição.
A refilmagem foi tanta que o resultado deveria ter sido satisfatório, entretanto isso só aconteceu na parte técnica: excelente fotografia, visual dark e impecável da cidade, boa trilha sonora e maquiagem, assim como excelentes atuações, sem falar na ótima direção de Joe Johnston (do vindouro “Capitão América”). O roteiro, porém, é fraquíssimo, pra não dizer ruim. O filme começa e vai direto para a tal maldição, corre bastante na história, apresenta vários clichês e chega ao final de forma brusca e equivocada, com o lobisomem não sendo quem ele realmente deveria ser.
Entendo que quiseram homenagear o filme dos anos 40, mas isso foi feito com toda a parte técnica (até sustos simples e mortes espetaculares apareceram aqui), não precisando fazer também com a história, afinal, hoje em dia cobramos ainda mais qualidade no roteiro.
Antes de encerrar, gostaria de destacar a sempre ótima participação de Hugo Weaving (“O Senhor dos Anéis”, “Matrix”) que vive o investigador da Scotland Yard responsável por perseguir o Lobisomem.
O filme, apesar de ter um roteiro abaixo do esperado, tem na sua parte técnica seu trunfo e merece ser apreciado como um bom filme pipoca.
Meg Ryan esta de volta no que sabe fazer melhor: comédias românticas.
Neste bobinho, mas divertido, “Armadilhas do Amor”, ela vive Louise, empresária apaixonada por seu marido Ian (Timothy Hutton), que chega mais cedo em casa para surpreender o marido e na verdade acaba sendo surpreendida com várias rosas e buquês espalhados pela casa. O que Louise não sabia é que tudo isso não era pra ela e sim para a amante de Ian, a bela Sara (Kristen Bell), com quem ele iria viajar para Paris na manha seguinte.
Perplexa e inconformada pelo que estava acontecendo, Louise prende Ian no sanitário do banheiro dizendo que o marido não sairá dali enquanto ele não voltar a amá-la.
Preso e enlouquecido, Ian resolve pedir ajuda para o personagem de Justin Long, um jardineiro que acaba se aproveitando da situação de Ian para assaltar a casa e também prender Louise no banheiro quando esta chega em casa.
Estrelado por Steve Zahn, Milla Jovovich, Timothy Olyphant e Kiele Sanchez, o filme é um grande thriller de suspense sobre 2 casais que estão de férias pelo Havaí e precisam tomar cuidado com uma iminente ameaça: um outro casal de assassinos que esta solto pelas redondezas.
Recém casados, Cliff e Cydney (Zahn e Jovovich), estão chegando na paradisíaca ilha quando um casal, vivido por Marley Shelton e Chris Hemsworth (o futuro Thor), os pede uma carona. Sem saber se poderia confiar nestes estranhos, principalmente depois da descoberta da ameaça, Cliff receia um pouco e acaba não dando a carona. Mais tarde eles irão conhecer os simpáticos, porém um pouco loucos, Nick e Gina (Olyphant e Sanchez), com quem farão amizade. Juntos viverão algumas aventuras e bons sustos.
Aparentemente um filme normal, cada um dos casais obviamente irá suspeitar do outro e este suspense irá permanecer ate o final do filme, “A Trilha” consegue, além de prender o espectador, dar um grato e inesperado desfecho para sua história, mostrando que um filme pode pegar um princípio batido de história e transformá-la em uma grande aventura.