Jeremy Renner é o astro deste 4º filme da franquia Bourne, desta vez sem a presença física do personagem Jason Bourne, que é apenas mencionado no filme, já que Matt Damon disse que não voltaria mais a vivê-lo. O roteirista e diretor Tony Gilroy cita o nome de Bourne inúmeras vezes, afinal, tudo o que acontece neste filme é ligado direta ou indiretamente a ele.
Gilroy consegue construir uma ótima história para continuar a trama no universo de espiões criado por Robert Ludlum. Desta vez, o filme é focado no personagem Aaron Cross (Renner bem no papel, mas ainda assim abaixo de Matt Damon), espião estilo Bourne que consegue escapar da morte e resolve ir atrás das pessoas por trás de sua tentativa de assassinato. O interessante no roteiro escrito por Gilroy é que, além dele esmiuçar ainda mais este universo, mostrando outras facções governamentais fora a Treadstone, ele fez tudo em paralelo à história do ultimo filme, ligando os fatos e deixando o público bem a par do que está acontecendo e, claro, sempre pensando num possível retorno de Damon como Jason Bourne.
Com um ótimo elenco de coadjuvantes,
que vai de Edward Norton a Rachel Weisz, e um ótimo roteiro, como citei acima,
“O Legado Bourne”, contudo, fica aquém da trilogia que o antecede, ora por
conta da direção de Gilroy (ele foca mais na ação em geral do que no combate
corpo a corpo, que foi marca da trilogia. Isso sem falar em algumas tomadas mal
feitas), ora por conta do próprio Renner, como também citei acima, entretanto,
ainda assim é um bom filme de ação e merece uma continuação, mas com Bourne e
Cross juntos.
0 comentários:
Postar um comentário