No mês de julho, o cinemão da Estação da Estação das Docas exibe o penúltimo filme de David Cronemberg: “Um Método Perigoso”, com Keira Knightley, Viggo Mortensen, Michael Fassbender e Vicent Cassel. O filme estreia no dia 12 (quinta-feira), às 18h e 20h30 e fica em cartaz até o dia 22 de julho, com direito a tradicional sessão matinal às 10h aos domingos.
Baseado no livro “Um Método Muito Perigoso” de John Kerr, a história mostra o encontro de dois mestres da psicanálise, Sigmund Freud (Mortensen) e Carl Jung (Fassbender), e seu envolvimento com a russa Sabina Spielrein (Keira Knightley). Em 1907, Sigmund Freud e Carl Jung iniciam uma parceria que iria mudar o rumo das ciências, assim como o das suas próprias vidas. Seis anos depois, tudo isso se altera e eles tornam-se antagônicos, tanto no que diz respeito às suas considerações científicas como no que se refere às questões de foro íntimo.
Entre os dois, para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein (Keira Knightley), uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli. Com diagnóstico de psicose histérica e tratada por meio dos métodos psicanalíticos, ela torna-se paciente e amante de Jung e, mais tarde, em colega e confidente de Freud.
O diretor David Cronenberg nasceu em Toronto, Ontário, Canadá, em 1943. Alcançou o status cult de mestre do horror com variações do vampirismo moderno: “Enraivecida na Fúria do Sexo”, (1977) e “Calafrios” (1975). No Brasil, ganhou popularidade com “Scanners” (1981), “A Hora da Zona Morta” (1984) e “Videodrome” (1985), com a líder do Blondie, Deborah Harry.
São filmes que investigam o uso da tecnologia nos limites do corpo e suas consequências na estética contemporânea, no caso, o cinema. Cronemberg fecha este ciclo com a refilmagem de “A Mosca”, em 1986. A partir de “Gêmeos – Mórbida Semelhança” (1988) e “Mistérios e Paixões” (1991), as tensões da dependência homem, drogas e máquina, deixam der ser apenas exercício de estilo para alçar o domínio autoral a explorar o eterno processo de mutação, já proposto na releitura de “M – Butterfly” (1993), na provocação de “Crash” (1996), nos limites suspensos da realidade virtual em “eXistenZ” (1999), e os supostos limites da mente humana em “Spider” (2002). “Marcas da Violência” (2005) e “Senhores do Crime” (2008), injetam os procedimentos de graphic novel e narrativa policial, processo de filmagem distante do estilo que consagrou o cineasta canadense, e por isso, ricos em outras possibilidades estéticas.
Serviço:
Um Método Perigoso (EUA, 2011) de David Cronemberg.
Dias : 12 (quinta): 18h e 20h30 13 (sexta): 18h e 20h30 14 (sábado): 18h e 20h30 15 (domingo): 10h, 18h e 20h30 19 (quinta): 18h e 20h30 20 (sexta): 18h e 20h30 21 (sábado): 18h e 20h30 22 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
Ingressos: R$ 7,00 (com meia-entrada para estudantes).
Serviço:
Um Método Perigoso (EUA, 2011) de David Cronemberg.
Dias : 12 (quinta): 18h e 20h30 13 (sexta): 18h e 20h30 14 (sábado): 18h e 20h30 15 (domingo): 10h, 18h e 20h30 19 (quinta): 18h e 20h30 20 (sexta): 18h e 20h30 21 (sábado): 18h e 20h30 22 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
Ingressos: R$ 7,00 (com meia-entrada para estudantes).
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