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30 de jul. de 2012

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge



É com emoção e tristeza que venho falar sobre “TDKR”.

Emoção, pois pude presenciar, após 7 anos de seu início com “Batman Begins”, o encerramento desta excepcional trilogia criada pelo gênio Chris Nolan, em colaboração com seu irmão Jonathan Nolan e com o roteirista e produtor David S. Goyer. Tristeza, pois agora acabou a saga do Cavaleiro das Trevas nos cinemas – pelo menos pela mãos de Nolan e com este grande elenco – mas acabou de maneira triunfal. 

Oito anos se passaram após os eventos de “TDK”, onde Batman teve que desaparecer, assumindo um papel que apenas ele poderia, o de “vilão” de Gotham City e responsável pelo assassinato de Harvey Dent. Com isso a cidade iniciou um período de paz, que está prestes a acabar com a chegada do temível Bane (Tom Hardy em fantástica atuação, afinal, mesmo usando uma mascara que cobre praticamente todo seu rosto ele conseguiu se impor em cena. Isso não é para qualquer um, apenas para um grande ator. Suas expressões faciais são brilhantes), fazendo com que o Batman precise ressurgir para salvar Gotham mais uma vez. Em meio a luta do herói com seu antagonista de peso (literalmente) teremos a introdução da habilidosa ladra Selina Kyle (Anne Hathaway muito bem no papel), também conhecida como Mulher Gato, que será extremamente importante para a trama, assim como a adição de novos e essenciais personagens e a volta de outros já velhos conhecidos do público.

Este novo, e mais longo, filme é sensacional, empolgante, emocionante (preparem os lenços) e mais uma vez muito bem atuado e dirigido, e ainda que tenha algumas falhas de edição, não perde sua excelência por conta do impacto causado no espectador e por conta das referências aos filmes passados e a conclusão da história – que aqui são os pontos principais e mais importantes que qualquer parte técnica (que obviamente são importantes e conduzem um filme, mas, como disse anteriormente, os erros aqui podem passar facilmente despercebidos, dada a grandiosidade da obra).

Enfim, “TDKR” não é a obra prima que foi “TDK” (Heath Ledger e seu Coringa foram também os grandes responsáveis para isso), afinal, obra prima é apenas uma e Nolan atingiu seu ápice no filme passado, entretanto, “TDKR” chega próximo. Em compensação, TDKR é um encerramento épico da trilogia de Nolan, tornando-a uma das melhores trilogias do cinema.

Não quero falar muito do filme em si para não estragar surpresas e porque a experiência precisa ser vivida e não lida. Para isso, você precisa correr aos cinemas, de preferência na Sala Macro do Parque Shopping, afinal, o filme foi concebido em IMAX e a Macro é o mais próximo que temos em Belém.






Direção - Christopher Nolan
Roteiro - Christopher Nolan, Jonathan Nolan and David S. Goyer
Duração - 164 min
Genero - Ação/Thriller/Drama
Nome Original - The Dark Knight Rises
Pais - EUA/Reino Unido
Ano - 2012






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