Os monstros precisam descansar. Pensando nisso, Drácula (Adam Sandler), constrói um hotel ou resort, como queiram definir, usando as dependências de um castelo, para abrigar os colegas que assustam e aterrorizam os humanos. No refúgio, o Conde, além de tentar isolar as criaturas dos humanos, cria com muita proteção a filha Mavis (Selena Gomez), já na fase adolescência.
Todos os anos, ele promove uma festa para comemorar o aniversário dela. Agora, na comemoração dos 118 anos, com a presença dos camaradas assustadores, algo inesperado acontece: um humano, adolescente aventureiro, consegue entrar no recinto e passa a ser uma "ameaça" à tranquilidade e diversão do local. Pior ainda, é o interesse amoroso de Mavis pelo intruso, para desespero do pai.
Esta animação, mais uma aposta da Sony Pictures em se firmar no lucrativo gênero da animação, ainda não foi capaz de agradar a crianças e adultos, algo que a Pixar e a Dreamworks já tiram de letra. A tarefa coube a Genndy Tartakovsky, o criador de O Laboratório de Dexter e As Meninas Superpoderosas, dois grandes sucessos do Cartoon Network. Até que a intenção se materializa na primeira meia hora, com o desfile de figuras emblemáticas do mundo assustador do cinema, como Frankenstein, O Homem Invisível, Lobisomem, etc. O público mais adulto, cria um empatia quase que instantãnea, ao reencontrar com tais ícones. Um ritmo bom é empregado e as soluções visuais e as piadas, realmente funcionam.
Claro que para o público infantil, a satisfação é garantida. Muitas cores, diálogos com alguma graça, um 3D satisfatório para esta faixa etária e até uma dublagem bem trabalhada, além das já tradicionais "lições de moral" para a criançada.
Neste ano, colocada ao lado de ParaNorman, com o qual apresenta semelhança temática e perde em inteligência, Hotel Transilvânia é uma animação apenas razoável para os padrôes e importância que o gênero já alcançou.
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