Há alguns anos atrás tivemos o prazer de assistir “Tropa de Elite”, um filme que trouxe à tona a qualidade do cinema nacional e mostrou que podemos sim fazer grandes filmes como fora com “Cidade de Deus”.
Em “Tropa de Elite 2”, o inimigo agora é outra, como diz o Capitão Nascimento (Wagner Moura em mais uma excelente atuação). A história desta continuação é mais política do que policial, ou seja, temos muito mais a pensar sobre o que estamos vendo. A ação diminui e da vez ao drama, ao diálogo, e este é o forte e o trunfo de José Padilha no filme. A grandiosidade da produção esta aí, no tapa na cara que o diretor dá em toda a população brasileira, sendo corajoso o bastante em demonstrar ficcionalmente fatos que muitos não querem enxergar. E que melhor momento do que em um ano de eleição hein?
Nascimento agora virou Tenente-Coronel, mas depois de um acontecimento no presídio de Bangu, foi trabalhar na Secretaria de Inteligência do Rio de Janeiro e é ai que começa a descobrir que a realidade é outra, que a corrupção é muito maior do que pensa e que ficar sentado não vai adiantar de nada, que é preciso agir para acabar com a bandalheira que reina em nosso país, onde não são os terroristas e sim traficantes os grandes bandidos.
“Tropa de Elite 2” não tem muito o que ser comentado, pois ele precisa ser visto e revisto, como cinema de primeiro mundo e como uma matéria fundamental para o crescimento do cidadão brasileiro perante a história de seu país.
Direção - José Padilha
Roteiro - José Padilha e Braulio Mantovani
Duração - 116 min
Genero - Ação/Drama
Nome Original - Tropa de Elite 2
Pais - Brasil
Ano - 2010
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